Mais de 300 sindicalistas de Mato Grosso do Sul marcharam sobre Bras�lia junto com mais de 35 mil manifestantes contra a crise financeira, pela manuten��o dos empregos dos trabalhadores e a renda das fam�lias. A 5� Marcha da Classe Trabalhadora "Pelo Desenvolvimento e Valoriza��o do Trabalho" sob a coordena��o das centrais sindicais apresentou � sociedade propostas de combate � crise financeira internacional, que come�a a contaminar a economia nacional.
Depois de caminhar do Est�dio Man� Garrincha at� a Esplanada dos Minist�rios, que perfaz cerca de 9Km, o evento culminou com o ato pol�tico, no final da manh� em frente ao Congresso Nacional, cuja agenda das lideran�as continuou pelo resto da tarde e toma tamb�m o dia de amanh� (4), com reuni�es com ministros.
A marcha foi um evento multicolorido e vibrante, em que as entidades sindicais - centrais, confedera��es, federa��es e sindicatos - foram a Bras�lia levar propostas ao Governo com objetivos muito claros.
O eixo da agenda do movimento tem como principal reivindica��o a manuten��o do emprego como alternativa para enfrentar a crise financeira internacional. Para os dirigentes das centrais e parlamentares, a principal arma para combater os efeitos da crise econ�mica � a preserva��o do emprego, que vai garantir o consumo e o desenvolvimento do Pa�s.
A caravana de Mato Grosso do Sul foi formada por dois �nibus fretados pela For�a Sindical de Mato Grosso do Sul; dois do F�rum Sindical dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul � FST/MS; um pela Central Geral dos Trabalhadores do Brasil � CGTB e um pela Centra �nica dos Trabalhadores � CUT.
O presidente da For�a Sindical em MS, Idelmar da Mota Lima, o coordenador geral do FST/MS, Jos� Lucas da Silva e o presidente da CGTB/MS, Samuel da Silva Freitas, lideraram suas respectivas equipes nessa maratona na Capital Federal. Na quinta-feira eles acompanham projetos de interesse dos trabalhadores em tramita��o no Congresso Nacional.
Durante a caminhada hoje, segundo Jos� Lucas, os trabalhadores portaram muitos cartazes e faixas, defenderam a redu��o da jornada de trabalho, que sofreu um rev�s na vota��o prevista para esta quarta-feira (3), na Comiss�o de Trabalho da C�mara; e a ratifica��o da Conven��o 151, da Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT), aprovada na vota��o desta quarta na mesma comiss�o. A Conven��o 151 trata das rela��es de trabalho no servi�o p�blico.
Ao chegar ao gramado do Congresso Nacional, depois da marcha que durou cerca de oito horas, cuja concentra��o come�ou �s 5 horas da manh�, os presidentes das centrais sindicais - CGTB, CTB, For�a Sindical, Nova Central, CUT e UGT - falaram aos manifestantes e refor�aram as reivindica��es dos trabalhadores pela redu��o da jornada de trabalho, o fim do fator previdenci�rio e a ratifica��o das conven��es 151 e 158 da OIT.