Aposentados e pensionistas do INSS que recebem um benef�cio maior que o sal�rio m�nimo t�m, por enquanto, reajuste garantido de 6,22% em fevereiro. O aumento, que n�o prev� reajuste real (acima da infla��o), integra o Or�amento de 2009, aprovado ontem no Congresso Nacional.
Com o reajuste, o teto dos benef�cios, de R$ 3.038,99, passar� para R$ 3.228,01.
Os aposentados v�o receber o reajuste no pagamento feito em mar�o. Para o sal�rio m�nimo (e para quem recebe o piso), o Or�amento prev� um reajuste de 11,98% -o valor dever� ir de R$ 415 para R$ 464,71 em fevereiro.
As centrais sindicais ainda negociam com o governo altera��es nesses �ndices, principalmente no caso dos aposentados que ganham acima do piso. O ministro da Previd�ncia, Jos� Pimentel, j� disse que pretende dar aumento maior a esses segurados -que somam cerca de 8,4 milh�es.
Por enquanto, a infla��o nos �ltimos 11 meses, pelo INPC (�ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor), o indexador oficial das aposentadorias, est� em 6,17%. � preciso considerar 11 meses porque a aposentadoria teve aumento, neste ano, em mar�o, e, em 2009, ter� em fevereiro. De mar�o at� agora, o �ndice acumulado � de 4,94%. Para ter o �ndice fechado, ser� preciso esperar as infla��es de dezembro e de janeiro.
Se a infla��o superar os 6,22% , o aumento, de qualquer forma, ter� de ser maior.
Em janeiro, o governo dever� acelerar as negocia��es com os sindicalistas, j� que est�o em an�lise na C�mara dois projetos que alteram os benef�cios do INSS. "Os aposentados est�o dispostos a brigar por aumento melhor", disse Warley Gon�alves, presidente da Cobap (confedera��o de aposentados). Em janeiro, est� programada uma s�rie de protestos.
A despesa mensal com os benef�cios do INSS dever� subir de R$ 16,3 bilh�es para R$ 17,7 bilh�es.
O Or�amento
Al�m do reajuste, o Or�amento de 2009 manteve praticamente o mesmo volume de despesas do projeto apresentado em agosto, mas a Uni�o prepara contingenciamento de R$ 20 bilh�es. Isso porque, na conta final, houve queda de apenas R$ 2 bilh�es entre a proposta de R$ 608 bilh�es enviada pelo governo e a aprovada ontem.
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