As centrais sindicais e os movimentos sociais realizar�o uma Jornada Nacional de Lutas para apresentar � sociedade e ao governo suas reivindica��es. Com destaque para a redu��o da jornada de trabalho para 40 horas, sem redu��o de sal�rios, para gerar emprego e mais qualidade de vida para a classe trabalhadora.
Tamb�m ter�o prioridade a luta por reforma da Previd�ncia e pelo fim do fator previdenci�rio, redu��o da taxa de juros e reforma agr�ria, entre outras.
A decis�o foi tomada, nesta ter�a-feira (29), em reuni�o na sede da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), quando os dirigentes debateram a import�ncia da luta unit�ria das entidades.
O lan�amento do movimento no dia 26 de abril, ou seja, antes do dia 1� de Maio, Dia do Trabalhador. Na 1� quinzena devem ser realizadas as jornadas estaduais, e a nacional em agosto.
Uma comiss�o composta por representantes da For�a Sindical, CTB, CUT, UGT (Uni�o Geral dos Trabalhadores), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), UNE (Uni�o Nacional dos Estudantes) e UBM (Uni�o Brasileira das Mulheres) vai reunir-se no dia 8 de abril, na sede da UGT, para elaborar um documento com cinco pontos que nortear� as jornadas de luta estaduais e a jornada nacional.
"Vamos definir alguns pontos porque concordamos na maior parte das bandeiras de luta. Vamos acertar os cinco itens porque alguns querem dar mais �nfase em uma bandeira e outros quer ressaltar uma bandeira diferente", disse Jo�o Carlos Gon�alves, o Juruna, secret�rio-geral da For�a Sindical, lembrando que a unidade das centrais e movimentos sociais vem sendo constru�da ao longo dos �ltimos anos.
"Atuamos juntos contra a crise econ�mica em passeata realizada na Avenida Paulista, na Conclat, realizada no Pacaembu, no dia 1� de junho de 2010, quando foi aprovado um documento com seis eixos, al�m de muitas outras ocasi�es. Todos foram passos importantes para unificar a luta dos trabalhadores e dos movimentos sociais. Neste caso, ser� mais uma unidade de a��o, uma esp�cie de calend�rio para dizer � sociedade, aos parlamentares e ao governo o que reivindicamos neste ano. O importante ser� unificarmos as bandeiras de luta", destacou Juruna.
Jo�o Paulo Rodrigues, secret�rio-geral do MST, elogiou a pauta aprovada pelas centrais sindicais no Pacaembu e ressaltou que a Coordena��o dos Movimentos Sociais (CMS) tamb�m aprovou a sua pauta.
Ele sugeriu definir cinco ou mais itens das duas pautas para serem apresentados na jornada. O presidente da UNE, Augusto Chagas, tamb�m elogiou o documento aprovado no Pacaembu e a unidade de a��o.
Elza Campos, da UBM, afirmou que pelos depoimentos feitos na reuni�o ficou demonstrado que existem mais pontos que unificam a a��o dos movimentos sociais e das centrais sindicais.
"� importante buscar o protagonismo da classe trabalhadora neste processo de mudan�a, como concentrar energia em defesa dos direitos do povo. O movimento deve ser propositivo, vamos defender um conjunto de ideias", disse Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB, no in�cio da reuni�o.
Para Jo�o Batista (CTB), a unidade � importante porque, quando ocorre crise econ�mica, os primeiros a serem atingidos s�o os trabalhadores que s�o os �ltimos a usufru�rem o crescimento econ�mico.
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