Os trabalhadores na movimenta��o de mercadorias de Campo Grande querem 12% de reajuste salarial para os diversos pisos da categoria. Al�m disso, reivindicam tamb�m outros benef�cios e mudan�as da Conven��o Coletiva de Trabalho 2011/12, cuja data base � 1� de maio. Jos� Lucas da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Movimenta��o de Mercadorias em Geral de Campo Grande/MS, disse que encaminhou as propostas � classe patronal (Sindicato das Empresas Transporte de Cargas de Mato Grosso do Sul) e espera sentar e negociar.
Os pisos salariais s�o os itens mais importantes da pauta. Os auxiliares de carga e descarga, arrumadores e embaladores, que t�m um piso de R$ 555,00 querem passar a ganhar um piso de R$ 621,60; Entregador e Entregador variante, tamb�m querem o mesmo valor; Confrentes, de R$ 662,00, querem passar a ganhar R$ 741,50; Encarregados de armaz�m, de R$ 677,00 para R$ 758,30 e os operadores de empilhadeira, de R$ 640,00 para R$ 717,00.
Jos� Lucas informou que j� est� conveniado que: o sal�rio do trabalhador, representado pelos sindicatos dos empregados, que forem inferiores a R$ 2.040,00 ser� reajustado pelo percentual de 6,5%; para os sal�rios superiores a R$ 2.040,00, fica estabelecida a livre negocia��o entre patr�es e empregados.
Os trabalhadores, que j� t�m participa��o no lucro das empresas, querem que o valor do lucro passe dos atuais R$ 245,00 anuais para R$ 275,00 que devem ser pagos em duas parcelas iguais no ano, nos meses de junho e novembro. Eles querem tamb�m vale alimenta��o no valor de R$ 130,00 mensais. At� ent�o eles recebem em mercadorias que proporciona uma s�rie de dificuldades. H� o inconveniente tamb�m de transporte das mercadorias. Com a mudan�a eles querem comprar os alimentos que desejarem nos mercados da regi�o onde moram.
Os ajudantes de motorista de cargas fracionadas, quando em viagem com dist�ncia igual ou superior a 150 km far�o jus a duas horas extraordin�rias por dia de trabalho, salvo na hip�tese de que o controle de hor�rio seja feito atrav�s de ficha de hor�rio externo, hip�tese que se aplicar� o hor�rio nela consignado pelo empregado. Esta, segundo Jos� Lucas da Silva, � outra reivindica��o da categoria. Ele n�o tem d�vida de que ser�o aprovadas pois s�o fruto do bom senso e da justi�a. �A classe patronal precisa se conscientizar de que � preciso valorizar a m�o de obra profissional�, justifica.
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