As Centrais Sindicais (CGTB, CTB, CUT, For�a Sindical, Nova Central e UGT) se reuniram esta semana em Bras�lia, com o ministro da Previd�ncia Social, Garibaldi Alves Filho, e com o ministro da Secret�ria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, para discutir o fim do fator previdenci�rio. O senador Paulo Paim (PT-RS) tamb�m participou do encontro.
Os representantes dos trabalhadores apresentaram proposta de acabar com o famigerado fator, f�rmula institu�da por Fernando Henrique que reduz a aposentadoria de quem come�a a trabalhar mais cedo em at� 40%. O governo n�o apresentou nenhuma proposta oficial para substituir o fator, limitando-se a resgatar o debate sobre a f�rmula 85/95.
�N�s consideramos que existe espa�o para a extin��o do fator sem contrapartidas, especialmente porque entendemos que a Seguridade Social � superavit�ria e comporta a medida�, disse o presidente da CGTB, Antonio Neto. �O fato � que n�o podemos mais conviver com o fator, pois ele � um crime contra os trabalhadores. Como afirmou o senador Paulo Paim (PT), n�s temos a obriga��o de encontrar uma alternativa para encerrar este triste per�odo do fator previdenci�rio para impedirmos que mais trabalhadores sejam penalizados�, completou Neto.
�Nossa posi��o � n�o aceitar nenhuma f�rmula alternativa e acabar de vez com o fator previdenci�rio. N�o � admiss�vel ainda discutimos o fator previdenci�rio com uma Previd�ncia Social que em 2009 deu super�vit de R$ 3,5 bilh�es. N�s n�o podemos continuar a penalizar o trabalhador, que leva a vida toda produzindo riquezas, e quando chega � velhice tem que continuar trabalhando at� atingir uma idade maior para n�o perder parte do seu rendimento. Tem que dar o descanso merecido para quem trabalha�, falou Oswaldo Louren�o, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindapb) da CGTB.
O presidente da CTB, Wagner Gomes, afirmou que n�o concorda com a f�rmula 85/95. O secret�rio-geral da UGT, Francisco Canind� Pegado, enfatizou que a central tamb�m n�o concorda com o fator 85/95 j� desde o ano passado. O senador Paulo Paim garantiu que defender� no Congresso Nacional a posi��o fechada pelas Centrais.
"N�o faremos nada isoladamente. Por isso, criamos essa mesa de negocia��o para ouvir e obter um consenso", disse Garibaldi Alves Filho.
Jos� Lopez Feij�o, assessor da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, prop�s que os minist�rios da Fazenda, Planejamento, Previd�ncia Social e a Secretaria-Geral se re�nam para decidir que proposta apresentar ao movimento sindical e, depois, marcar uma nova reuni�o com os representantes das Centrais.
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