A Central Sindical de Profissionais � CSP est� desenvolvendo um trabalho de fortalecimento do movimento sindical de Mato Grosso do Sul. Ela tem filiado sindicatos para somar for�a lutar por ideais
comuns de interesse dos trabalhadores em todas as �reas. A informa��o � de Jos� Lucas da Silva, representante da central em MS e presidente
da Feintramag � Federa��o Interestadual dos Trabalhadores na Movimenta��o de Mercadorias de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A CSP ganhou for�a este ano com a elei��o de Ant�nio Neto na presid�ncia nacional da entidade. Neto estava na presid�ncia de outra central, a CGTB e com a sa�da dele e ingresso na CSP dezenas de sindicalistas de todo o Pa�s o seguiram por entender que se trata de uma grande lideran�a com ideais voltados para o interesse comum dos trabalhadores brasileiros.
Depois da elei��o de Ant�nio Neto para a nacional, breve ser� realizado nos Estados, inclusive em Mato Grosso do Sul, elei��o para diretorias regionais da central que tem por objetivo �a defesa dos interesses sindicais, sociais e pol�ticos das entidades sindicais a ela filiadas dos trabalhadores profissionais liberais, aut�nomos e diferenciados e dos trabalhadores em geral, p�blicos e privados,
urbanos e rurais, ativos e inativos e aposentados, congregando-os de modo a desenvolver a��o unit�rio e coordenada, comprometida com o bem
comum, a preval�ncia dos interesses coletivos sobre os individuais, e a promo��o da justi�a e da paz social�.
De acordo com Ant�nio Neto, �a CSP � uma central formada por dirigentes sindicais comprometidos com a luta dos trabalhadores, sem hegemonia partid�ria, que respeita e promove a pluralidade interna e que participou ativamente de todas as lutas centrais da hist�ria recente do Brasil, contribuindo, de forma profunda, com os avan�os conquistados pelo povo brasileiro�.
O Brasil, segundo Ant�nio Neto, passa por mudan�as e o movimento sindical deve se adequar a essa realidade. �Nossa situa��o atual � bem diferente das d�cadas anteriores. Nos anos 80, nossas lutas se
basearam na reconstru��o da democracia. Conquistar o voto direto e a liberdade de organiza��o eram nossas metas. A d�cada de 90 foi marcada pela resist�ncia. Lutamos contra o desmonte do Estado, contra o desemprego e contra a destrui��o dos direitos trabalhistas. Nossa a��o
permitiu que sa�ssemos desse per�odo sem perdas irrepar�veis�, comentou.
�Avan�amos, continuou Neto. Chegamos ao novo s�culo com a unidade dos setores progressistas da sociedade irmanados em construir uma nova
proposta pol�tica e econ�mica. Ao contr�rio dos pa�ses centrais, o Brasil passou a crescer. Estamos caminhando para o pleno emprego.
Implementamos pol�ticas de fortalecimento do Estado. Estamos recuperando a ind�stria nacional. Estamos avan�ando na oferta de vagas nas universidades. Os setores reacion�rios est�o perdendo espa�o para propor plataformas de redu��o dos direitos�.
Para Jos� Lucas da Silva, muito ainda precisa ser feito. O pa�s, segundo ele, tem ainda muitos brasileiros na pobreza, situa��o esta que s� ser� resolvida com a acelera��o do processo de crescimento, de distribui��o de renda e amplia��o de direitos. �Ao contr�rio de outros tempos, este � o momento ideal para avan�armos e consolidarmos a rede de prote��o social dos trabalhadores. Esta � a hora de reduzirmos a jornada de trabalho, de melhorarmos o sistema previdenci�rio, de melhorarmos o rendimento dos aposentados, dos trabalhadores do campo, da cidade, enfim, de todos�, acrescentou.
|