Melhor distribui��o de renda e investimentos pesados em pol�ticas de gera��o de emprego e educa��o, podem ajudar, a m�dio e longo prazos, na redu��o da viol�ncia que cresce a cada dia praticamente em todo o Brasil. A opini�o � do coordenador geral do F�rum Sindical dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul �FST/MS, Jos� Lucas da Silva, depois de avaliar numa reuni�o da entidade � que integra 160 sindicatos e federa��es de trabalhadores em todo o Estado � hoje pela manh�, a onda de viol�ncia nos Estados de MS, PR e principalmente em S�o Paulo, onde mais de 70 pessoas, a maioria policiais militares e civis, foram mortas desde sexta-feira(12), quando come�aram as repres�lias dos bandidos dentro e fora de pres�dios.
Para Jos� Lucas, enquanto o governo continuar preocupado em dar �esmolas� para as fam�lias carentes brasileiras, ondas de crime como essas v�o continuar cada vez maiores. �� preciso permitir que as fam�lias voltem a ter dignidade, lutando, com seus empregos, pelo seu sustento. A doa��o de sacol�es de alimentos s� ajuda, no final, a aumentar a viol�ncia�, afirmou o coordenador geral do FST/MS.
Para ele, passando esse epis�dio, o governo deve refletir e passar a adotar medidas de conten��o a longo prazo. �Sem uma boa remunera��o para os policiais militares e civis, n�o tem como tamb�m evitar a corrup��o e, conseq�entemente, n�o h� como termos uma pol�cia 100% confi�vel�, afirmou o sindicalista.
Para o FST a remunera��o desses policiais � indigna com o seu trabalho. Ele (o policial militar e civil) corre risco de morte todos os dias para defender a sociedade. �E o que a sociedade d� em troca? Um sal�rio suficiente para seu sustento e o de sua fam�lia?�, questiona Jos� Lucas, que defende uma remunera��o para esses policiais, nos mesmos patamares que s�o os vencimentos dos policiais federais e rodovi�rios federais.
O sindicalista vai mais al�m, explica que o �ndice de corrup��o entre os policiais federais � bem menor que junto �s pol�cias civil e militar, devido � grande diferen�a salarial que os separa.
�Por outro lado, enquanto n�o houver gera��o de emprego e renda, as fam�lias, pobres principalmente, v�o continuar perdendo seus filhos para o crime�, comentou Jos� Lucas que sentiu-se indignado com a onda de viol�ncia que levou muitos pais de fam�lia, muitos cidad�os honestos e inocentes. �N�o d� mais para ficarmos de bra�os cruzados diante de tanta barb�rie. Precisamos reverter esse e outros processos que est�o na contram�o do desenvolvimento de nossa sociedade, de nosso Pa�s�, afirmou Jos� Lucas.
|