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Sindicalistas prev�em embate com Lula devido a reformas
O movimento sindical brasileiro vai entrar em estado de alerta a partir do in�cio de 2007 quando o novo governo do presidente Lula reassume a condu��o do pa�s por mais quatro anos. Isto porque para implantar sua nova pol�tica de gera��o de emprego, ele, o governo, poder� voltar a querer acabar com direitos dos trabalhadores para estimular o empres�rio a investir e efetuar novas contrata��es. O alerta � do coordenador geral do F�rum Sindical dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul � FST/MS, Jos� Lucas da Silva.
�O governo precisa entender, o que muitas autoridades econ�micas tamb�m j� confirmaram, que para fomentar investimentos e gerar emprego n�o � atingindo o pr�prio trabalhador e sim reduzindo a pesada carga tribut�ria incidente sobre o lombo do empresariado brasileiro e tamb�m dos estrangeiros que investem no Brasil�, defendeu o l�der sindical. Esta sim (a carga tribut�ria) inviabiliza novos investimentos e n�o atacando a parte mais fraca desse processo, que � o empregado.
O sindicalista disse ainda que a Previd�ncia Social � um �saco sem fundo� pois consome 40% do valor de uma folha de pagamento de qualquer empresa. Destes, 28% saem diretamente do bolso do empres�rio. E isto sem contar com os in�meros tributos recolhidos sobre produtos e servi�os que antecedem essa parte final, da folha de pagamento.
O presidente Lula, tanto no per�odo de campanha como agora, depois de eleito, tem afirmado que vai estimular a gera��o de novos empregos e paralelo a isso, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, j� afian�ou que em 2007 ele vai lutar por duas principais metas da sua pasta: efetuar as reformas sindical e trabalhista, que est�o emperradas no Congresso Nacional. Jos� Lucas da Silva disse que o movimento sindical n�o s� contra as reformas, mas sim � maneira como o governo at� ent�o procurou faze-las, em detrimento dos trabalhadores e do fim do movimento sindical no pa�s. �E isso n�s n�o podemos admitir. Porisso estaremos em alerta a partir do in�cio de 2007�, comentou.
CORTES
O coordenador geral do FST/MS - entidade que integra 162 sindicatos e federa��es de trabalhadores no Estado desde 2003 � criticou ainda o incha�o do governo federal que mant�m cabides de emprego em seus nada menos que 32 minist�rios. �Esse n�mero � inconceb�vel. Est� claro que muitos deles s�o desnecess�rios e que foram criados para dar emprego para seus simpatizantes e membros do Partido dos Trabalhadores. O governo deve dar exemplo dentro de sua pr�pria casa. Dentro de sua pr�pria administra��o�, argumentou Jos� Lucas lembrando ainda que o governo come�a esse segundo mandato com muita for�a pol�tica alicer�ada na grande vota��o que recebeu no dia 29 do povo brasileiro.
Para o sindicalista, essa for�a pol�tica permitiria que o governo fizesse reformas dentro da pr�pria casa como tamb�m atrav�s de seus projetos que tramitam no Congresso Nacional. Por isso os trabalhadores ter�o que se organizar para n�o sa�rem prejudicados nesse processo.
Os sindicalistas de Mato Grosso do Sul, segundo Jos� Lucas, torcem pelo novo governo Lula, para que de fato o Pa�s volte a crescer a patamares superiores aos alcan�ados at� agora. Mas ele adverte: de forma alguma os direitos dos trabalhadores devem pagar por isso. �Estamos em alerta�, acrescentou.
31/10/2006 - 09:31
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